O dia 18 de maio marca, no Brasil, o Dia Nacional da Luta Antimanicomial.
Esta data, instaurada em 1987 na cidade de Bauru/SP, durante o Congresso de Trabalhadores de Serviços de Saúde Mental, deu visibilidade ao Movimento da Luta Antimanicomial, adotando o lema "Por uma sociedade sem manicômios" e inaugurando uma nova trajetória da proposta de Reforma Psiquiátrica Brasileira.
Seus objetivos são, desde então, propor não só mudanças no cenário da Atenção à Saúde Mental, mas, principalmente, questionar as relações de estigma e exclusão que social e que culturalmente se estabeleceram para as pessoas que vivem e convivem com os “transtornos mentais”.
O curso de Psicologia da Fundação Educacional de Fernandópolis/FEF, no dia 30 de maio, realizou uma exposição a favor da Luta Antimanicomial, para os alunos da instituição.
A exposição teve como intuito demonstrar a realidade dos manicômios brasileiros até a década de 80. E principalmente conscientizar a necessidade da luta pelos direitos das pessoas com sofrimento psíquico e que “trancar” não é tratar.
O evento foi organizado pelos discentes do 5º período do curso e apresentado em um cenário sub-dividido em salas do bloco 9 da FEF.
De acordo com Radila Salles, coordenadora de psicologia “esse tipo de evento é importante para desmistificar a doença mental e com isso diminuir o preconceito. As pessoas precisam compreender que todo indivíduo com sofrimento mental tem o direito à liberdade, o direito de viver em sociedade e o direito de receber cuidado e tratamento digno” afirmou.